terça-feira, 3 de novembro de 2015

ROUBO DE TESOUROS CONTINUA: PIRATAS AINDA EXISTEM!



“- Eles vêm saqueando navios e propriedades há dez anos. Nunca deixam nenhum sobrevivente!” (Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra)
Imagem Ilustrativa


Para as pessoas que pensam que os piratas que saqueavam navios e roubavam seus tesouros não existem mais e só ganham vida nas telas de cinema e nas páginas de livros, sinto-lhes informar, mas estão enganados. O mar pode ter sido abandonado, entretanto os navios, que são as pessoas, e seus tesouros, que é o que elas criam, continuam sendo cobiçados e roubados em pleno século XXI.

A pirataria dos mais variados produtos como roupas, bolsas, CDs, DVDs, e até mesmo de remédios provocam grandes danos aos verdadeiros criadores dos objetos; que sobrevivem com a inquietação de viver vendo suas criações prestando assistência para a propagação da criminalidade. E, no caso de remédios, pode prejudicar a saúde de quem, muitas vezes, é enganado ao adquiri-los.

Sendo esta prática considerada criminosa, pelo fato de proporcionar benefícios em cima de produtos que não são seus por direito, a pirataria consegue arrecadar tesouros enormes durante o ano inteiro, que poderiam ajudar o desenvolvimento e qualidade de vida para a população em geral que necessita. Porém, esses tesouros são desviados e usufruídos, principalmente, por organizações criminosas.

Hoje em dia, piratas não necessitam de navios, tapa olho, chapéu e nem de papagaios; apenas de uma enorme falta de consciência e respeito com o outro!

Cuidado para você não entrar nessa tripulação!

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

O Ser Humano tratado como informação.

Ilustração: Raquel Martins

          Muito antes do século XXI, o homem já pretendia se tornar "pós-orgânico", ou seja, trabalhar a tecnociência, o natural e o artificial. Com isso podemos afirmar que há uma verdadeira luta narcisista, ou seja, a paixão dele por sua imagem e também o homem como centro de sua história, que acaba em nos aflorar a ideia de Antropocentrismo.

          À medida que o capitalismo foi se expandindo, a ciência foi se desenvolvendo, a natureza por fim foi considerada objeto a ser explorado e na visão científica a natureza se dividiu em: física, química, biologia e o homem em economia, antropologia, história, etc.

          Não foi à toa que o ser humano passou a ser visto como uma máquina, a vida humana passou a ser tratada como informação. O estudo que envolve genética, clonagem, dentre outros, cresceu com o advento da tecnologia avançada. Atualmente, pode-se engravidar artificialmente, escolher o sexo do bebê, e até mesmo clonar uma pessoa. A tecnologia deixou de ser somente um complemento e passou a dominar o homem.

          A tecnologia e o homem passou a se tornar um só, onde um se tornou dependente do outro, o homem dependente da tecnologia pelo que ela simplifica na vida e a tecnologia dependente do homem para avançar cada vez mais. Filme de ficção científica deixou de ser algo imaginário para se tornar prévia para de um futuro visível. Sistemas operacionais não é mais apenas um software que faz a comunicação da máquina com o homem e começou a ser um "alguém" que participa do ciclo de vida humano.

domingo, 18 de outubro de 2015

O Novo Jornalismo na Era Tecnológica

Foto Ilustrativa
          O jornalismo está sempre passando por transformações; adaptando-se para ser sempre novo e atraente, principalmente com evolução da tecnologia que abre diversas portas para a criatividade e a fuga do jornalismo tradicional. Um telejornal, por exemplo, utiliza site, página no facebook, canais no you tube, assim como programas de rádio e além de tudo o que foi mencionado também usufrui de um novo aplicativo que têm despertado interesse em toda a imprensa, o Periscope, que faz transmissões ao vivo de qualquer lugar que o jornalista esteja para o mundo inteiro. Ou seja, tudo isso está relacionado com o novo jornalismo.
          Além disso, com o advento da internet surgiu a geração de jornalistas independentes. Que assim como os cantores que não dependem mais de gravadoras e rádios para divulgar o seu trabalho, o jornalista também não precisa ser contratado por um veículo de comunicação para se destacar, pois com as estratégias da comunicação digital os blogs surgiram como principal mídia.
          A qualidade e a rapidez da informação são essenciais para que, em companhia das novidades modernas, fortaleçam a visão de jornalismo que deve ser propagada: Informar para melhorar a sociedade. E como a sociedade atual vive em meio às novas tecnologias, é através delas que o “novo” ganhará desenvolvimento!

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

A evolução do Novo Jornalismo

https://blogprnewswire.files.wordpress.com/2014/04/a_evoluc3a7c3a3o_do_jornal_impresso_ao_jornalismo_digital.jpg


E como dizia Lavoisier “Na natureza... tudo se transforma” e no jornalismo não foi diferente. Não é possível definir um “Novo Jornalismo”, mas é possível mostrar aquilo que foi "novo" em contextos históricos.

A prensa móvel inventada por Johannes Gutenberg em meados de 1455 foi a revolução da escrita impressa, com grande circulação de notícias mercantis. Passou a circular jornais pelas cidades da Europa Ocidental. O primeiro jornal no Brasil foi em 1808.

O surgimento do telégrafo por volta de 1835 trouxe a possibilidade de comunicação em um tempo muito curto. Foi uma revolução no jornalismo. O telégrafo chegou ao Brasil por volta de 1852. A Guerra Civil Americana 1861 e 1865, trouxe ao jornalismo da época o que hoje conhecemos como “Lead”, o que corresponde ao primeiro parágrafo de uma notícia. Os repórteres precisavam passar as informações via telégrafo e tinham que ser rápidos, foi então que surgiu as perguntas básicas de uma matéria: “O quê? “Quando?” “Onde?” “Como?” “Quem?” “Por quê?”.

O aparecimento do rádio em 1896, com o italiano Gugliemo Marconi, revolucionou a comunicação à distância. Sua intenção era a substituição do telégrafo elétrico. As primeiras emissoras de rádio começam a surgir após a Primeira Guerra Mundial. E em 1920 começam a transmitir notícias lidas de jornais e músicas.

Na década de 60 surgiu uma necessidade de fazer “Novo Jornalismo”, New Jornaulism, que consistia ao que hoje sabemos como “Jornalismo Literário”. Autores que revolucionaram a forma de escrever jornalismo foi Truman Capote, com o livro “A sangue frio”. Gaye Taelese, escritor do The New York Times, foi um grande incentivador da reportagem aprofundada, escreveu vários livros que hoje são clássicos e definidos como livro-reportagem. Tom Wolfe em sua obra “Radical e Chique e o Novo Jornalismo” reúne seus principais artigos e o impacto do novo jornalismo nas redações.

A internet chegou e tudo se transformou. Na década de 90 aos dias de hoje vivemos uma evolução constante do jornalismo. É um novo que se reconfigura constantemente.

A internet trouxe a democratização de conteúdos. Os espaços vagos agora são preenchidos. E essa democratização traz consigo o jornalismo mais independente, investigativo, sobretudo, desprendido de uma ligação político-econômica. Um exemplo de jornalismo sério e independente, fruto do advento da internet, é a agência sem fins lucrativos de reportagens investigativas “A pública” (http://apublica.org/ ), onde repórteres fazem uma investigação sobre temas importantes para a sociedade.

Um novo que existe pelo contexto histórico no qual está inserido. Nada vai se perder, tudo irá se readaptar.






segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Hacker X Cracker

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMM-BuBPfZ0cl1ue7ouHjsDseDF0s2dzP87KJ3IIg6aAxzFDlLFuywSUUy7od3qXLLosdZSUm6pbUyGCzJIB0GklCkUHRUcOGIfPUvsNWO0RIzAQq7DpJfgF0tgp9fcnnxpsgbNHCc-yk/s1600/HACKER_CRACKER.jpg


Quem já não foi vítima de um “Alerta! Um vírus foi detectado!”? Vira e mexe estamos por aí navegando na internet e nem nos damos conta que somos vigiados e que podemos ser (falando baixinho) hackeados.

 O termo “hacker” foi criado para diferenciar dos “crackers”, por volta da década de 80, na linguagem atual, o “bom” e o “mau” respectivamente. Os dois têm habilidades fortíssimas com computadores. Os hackers ajudam na busca de informações, auxiliam de forma benéfica para grandes e pequenas empresas, governo, descobrindo falhas, encontrando soluções. Já o termo “Cracker” é designado para aqueles que agem de forma maléfica, utilizando-se de seus conhecimentos para obter benefício para si. Porém, nada adianta se não existir a ética aos “Hackers”, sem esta se tornariam um “Cracker”, concordam?

Muitos foram os casos que envolveram os “Crackers”, do corriqueiro como abrir um e-mail ao vazamento de fotos pela internet.

Nos dias de hoje, todos podemos escolher entre ser hackers ou crackers, ou seja, usar conhecimentos do ciberespaço para ajudar a desenvolver alguma ideia boa ou usar esses conhecimentos para prejudicar alguém. Enfim, nossas vidas virtuais, assim como na vida real, correm um enorme perigo; e nunca devemos esquecer que esse ambiente também possui leis. Não podemos sair navegando fazendo o que achar ser o certo; a sua certeza pode não ser a correta perante a lei que defende as ações neste mundo cheio de possibilidades que em muitos casos o que deixa a desejar é apenas o respeito à vida do outro; ao espaço virtual da outra pessoa.


Gosta de filme? A nossa indicação é o filme "Algorthm: The Hacker movie" (disponível no YouTube) fala sobre nosso papo sobre os Hackers e Crackers. 
https://www.youtube.com/watch?v=6qpudAhYhpc


segunda-feira, 28 de setembro de 2015

A obsessão pelos selfies, uma nova maneira de expressão


Foto: Gisélia Silveira/Blog Virando Pauta
“Selfie”, palavra de origem inglesa e com a tradução de autorretrato na língua portuguesa, é uma foto tirada pela própria pessoa, basta esticar o braço com a câmera direcionada para o rosto e clicar, que está pronto e já pode de ser compartilhado na internet, e em redes sociais.
O “selfie” pode ser considerado um instrumento do narcisismo, pois quando compartilhado em redes sociais, seguido de muitas "curtidas" e comentários positivos surge um sentimento de amor próprio ao eu, e a pessoa pode ser rotulada como egocêntrica.
Ao tirar a foto e antes mesmo de postá-la o protagonista da foto já possui a expectativa de ter muitos "likes" e de se sentir amado e admirado pelas pessoas. Acessórios foram criados para auxiliar na hora do autorretrato, o mais usado é o “Monopod ou pau de selfie”, um acessório fotográfico que se tornou muito popular no Brasil na segunda metade do ano de 2014, um monopé onde um bastão que faz uma simulação de um braço é usado para colocar o celular. Recentemente, pesquisas relatam que com o passar do tempo o "pau de selfie" ficará ultrapassado, dando lugar ao "drone de selfie".
E tudo isso é relacionado com a moda contemporânea, pois o selfie não é tão novidade e já foi usado por volta do século XX, assim como a moda que "recicla" elementos do passado, veio com maior importância na atualidade, por que vivemos na era das relações com redes sociais.

Foto: Thais Menezes/Blog Virando Pauta






Na geração da tecnologia, crianças de todas as idades já manuseiam celulares, tablets e iphones, assim como acontece com o público adulto ligado à tecnologia, as selfies também se tornaram as fotos preferidas para os pequenos.













Perigos da “SELFIE”

Uma campanha está sendo divulgada na Rússia, com o intuito de alertar os perigos da "selfie". A campanha teve início após o país registrar vários acidentes causados pela prática de tirar fotos ousadas, como por exemplo, dois jovens morreram após tentar tirar uma selfie segurando uma granada sem o pino, o celular “sobreviveu” para registrar o que aconteceu. Outro caso registrado, foi o da mulher que ao tentar tirar um autorretrato segurando uma arma, morreu após o revólver disparar acidentalmente.
          O ministério russo alerta para que as pessoas pensem primeiramente em sua própria segurança, e que uma corrida para quem ganha mais curtidas nas redes sociais, pode acabar em acidentes sérios e até em morte!



Rússia lança cartilha da selfie segura. 

(Foto: Divulgação)












Com informações BBC BRASIL

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Second Life

http://www.second-news.net/wp-content/uploads/sl-cartoon2.jpg

É crescente o apelo à existência de uma vida virtual, esquecendo de viver a vida real. O que nos leva a refletir se tudo isso é apenas uma fuga do real. Estamos a todo instante afirmando que não há tempo para nada. No entanto, perdemos horas nas redes sociais. É adequado, portátil, adaptável, confortável.

Entramos num campo onde podemos ser o que quisermos. Uma espécie de jogo. As curtidas nos garantem a popularidade. Uma verdade maquiada. Cumprimentamos com “bom dia” um grupo de pessoas de uma determinada rede social, mas na rua, geralmente disfarçamos não ver o outro. A nossa definição de amizade foi deturpada. As palavras carregam significados e nomeamos “amigos” no Facebook, alguns nunca falaram com a gente. Amigo, do amigo de fulano de tal. Alguns sem foto ou com fotos de desenho animado. E tantas outras definições de “amigos” no Facebook.

E nos deparamos com uma hipervalorização da vida privada tornando-se pública. Um culto narcisista disseminado por blogs pessoais, Instagram, Vlogs, Facebook, Twitter. Sem a privação de uma vida real sem que esta esteja atrelada ao cultivo no espaço público. Não pode afirmar também que antes as pessoas eram mais felizes sem a internet. A internet precisa ser vista como um meio e não como um fim.

O contato com redes sociais atinge várias faixas-etária. É uma “Second Life” sendo diariamente cultivada. E se poderemos retornar ao que era antes.. Bem, isso já é pauta pra outra conversa.


segunda-feira, 31 de agosto de 2015

PARA VIVER É PRECISO ADAPTAR-SE!

(Foto ilustrativa/Google Imagens)

    As novas tecnologias estão ganhando destaque dentro de nossos lares e, por consequência, em nossas vidas. Um problema evidente é que nos dias de hoje, a sociedade vive na convicção do “descartável”. Quando um aparelho tecnológico deixa de funcionar, a maioria das pessoas não procura consertá-lo, apenas jogam fora. Chega a ser uma ideia desumana, mas tal sociedade consumista vem percebendo a terceira idade como um simples objeto descartável. 

     Entretanto, esse grupo luta cada vez mais para mostrar-se essencial e participante no mercado de consumo e na convivência com o novo, ou seja, com a vida tecnológica. Todos os seres humanos buscam viver; sentir o meio em que vivem. E, se viver hoje em dia significa estar conectado com o digital, quem tiver acesso a esse mundo procurará adaptar-se e viver nele. Com o advento da era tecnológica, nada mais é impossível de se obter um resultado. Como por exemplo, em sites de buscas que captam informações do mundo em tempo real. Do mesmo modo temos a televisão, o rádio, entre outros.

    Nossa vida está marcada pela constante evolução da tecnologia, que já é essencial em nosso cotidiano, conseguindo nos transformar dependentes de sua utilização. A inserção dos idosos, às novas tecnologias proporciona o acesso a novos conhecimentos, estimulando o raciocínio e a autoestima, resultando na melhoria da qualidade de vida da população da terceira idade.
     Na cidade de São Paulo, o Governo em parceria com empresas privadas desenvolveu um projeto que facilitou o acesso dos idosos às novas tecnologias. A ONG Cidade Escola Aprendiz, criou o programa "OldNet", que aproximou e facilitou a convivência entre jovens e idosos

Os limites da tecnologia e da privacidade individual

     A internet como meio de interação entre as pessoas da sociedade deve ser limitada para liberdade individual ser preservada. Esse meio que tanto se popularizou pode ser perigoso para uma pessoa que não tem limite próprio e pode causar consequências muitas vezes irreversíveis. As redes sociais são os principais meios que a pessoas perdem seus limites, pois tudo que acontece no mundo real é compartilhado no mundo virtual em um mesmo instante que esta acontecendo, seja acontecimentos rotineiros, tragédias ou até mesmo assuntos privados que ninguém deveria saber "caem na internet", e com os rápidos acessos e compartilhamentos a privacidade fica exposta a inúmeros usuários. É preciso ter consciência para saber o que divulgar na internet, pois tudo que é lançado no ciberespaço jamais será apagado.


Confira a matéria do Blog Virando Pauta


domingo, 23 de agosto de 2015

“Somente com um apertar de botão”



Por onde anda aquelas caixas de sapatos que nossas mães, avós guardavam carregadas de fotos para mostrar aos parentes que moravam distantes, uma visita de família ou simplesmente qualquer visita que passasse mais de dez minutos em nossa casa? Foram substituídas por uma pastinha minúscula no computador com o nome: “fotos da família”, “Família do Zé”, “Fotos”, “Passeio à Praia”, “Viagem à São Paulo”, “Férias” etc. Os eventos solenes marcados para tirar fotos foram substituídos por selfs e difundidos de forma imediata nas redes sociais. Como uma forma particular de comunicação, alimentados pela necessidade de compartilhar o momento vivido em pequenos instantes.

Da câmera analógica à revolução de um clique de um aparelho na palma da mão. Os celulares estão em toda parte. A fabricação em massa desses aparelhos possibilitou a inclusão de pessoas com acesso à fotografia, antes restrita apenas aos profissionais, hoje domesticada pela chegada de aparelhos de fácil manuseio, edição e principalmente a difusão da imagem. A fotografia tornou-se cotidiana, uma representação dos bons momentos vividos.

A fotografia sempre esteve relacionada com a inovação tecnológica, além dos registros que foram e continuam sendo importantes para a história do mundo, ser um tipo de manifestação artística, ela também passou a transformar momentos especiais em relíquias memoráveis.

Durante o século XX, a utilização da fotografia já era uma das principais formas de informação em jornais. Daí a necessidade da mudança nos aparelhos fotográficos, já que os aparelhos enormes eram um incômodo para os fotojornalistas, foi aí que as grandes empresas decidiram investir no avanço tecnológico dos aparelhos. Atualmente, pode-se capturar fotos em celulares e com funcionalidades avançadas, o que gera ainda um pouco de preconceito com fotógrafos amadores, devido a manipulação de efeitos e programas que modificam as imagens e retiram o tom natural da fotografia em si.

A fotografia é uma forma de registro e construção de memória, enquanto função social. Pois as lembranças de forma individual e coletiva podem ser apagadas se não forem registradas.

Hoje a fotografia assume um papel estético e artístico afim de captar o belo, para representar e relembrar os acontecimentos vividos. Outras como forma de arte, impactar, causar sensibilidade, usar cores, formas e estilos é o que tem estado presente atualmente

Fotografar: uma tecnologia da alma!

Em 1826 o francês Joseph Niérce, conseguiu capturar a primeira imagem por meio da luz do sol, onde contou com a ajuda de uma placa de estanho que ficou exposta ao sol durante 8 horas seguidas. Ele conseguiu tal feito, talvez porque quisesse transmitir algum sentimento com aquilo, alegria quem sabe. Com o passar do tempo as técnicas para fotografar foram se modernizando e as primeiras máquinas fotográficas populares passaram a ser comercializadas em 1888. Esta máquina permitia tirar 100 fotos e se quisessem revelá-las a bobina devia ser apresentada.


A primeira câmara digital demorava 23 segundos para formar a imagem. Nos dias de hoje esses 23 segundos se tornariam longos anos na eternidade por conta da correria da vida, que busca rapidez e eficiência.

Nas tão acessadas redes sociais como o Facebook e o Instagram, milhões de fotos são publicadas diariamente (cerca de 250 e 5 milhões respectivamente).

O fato é que o contato das pessoas com a fotografia está cada vez mais intensificado e se for para existir algum culpado por isso, culparemos o amor. Isso mesmo! ... Tomando por base uma pesquisa feita por Arthur Aron, professor de Psicologia da Universidade de Nova York, depois de explorar o cérebro de 15 voluntários com ajuda de ressonância magnética, concluiu que ver a fotografia da pessoa amada reduz a dor 44% em sua freqüência.

Ah... O amor explica tudo!


A fotografia comemorada mundialmente

O dia mundial da fotografia é comemorado anualmente no dia 19 de agosto, desde 1839, mas foi em 1837 que Louis Daguerre desenvolveu um processo fotográfico que permitia fixar uma imagem a partir de processos químicos, dando o nome de "Daguerreótipo" à invenção, que dois anos depois ganhou uma classificação na Academia Francesa de Ciências, e desde então a fotografia tem um dia celebrado em todo o mundo.

Em virtude do dia mundial da fotografia, a Casa da Cultura de Sobral recebeu na última quarta-feira (19), a exposição "Percepções" que reuniu fotografias de Alex Costa, provando que um ensaio vai muito além do uso da técnica, mas sobretudo, o uso da sensibilidade pelo artista. Não para apenas mostrar, mas causar, impactar no observador a sensibilidade.

Exposição "Percepções", em Sobral.
Foto: Gisélia Silveira/ Blog Virando Pauta

Exposição "Percepções", em Sobral.
Foto Gisélia Silveira/ Blog Virando Pauta
Indo além dos selfies, Instagram.

Ainda comemorando a fotografia e suas evoluções, novas percepções, que neste tempo possamos ir muito mais além dos selfies, sair por aí com uma câmera ou com o celular mesmo tirando fotos de paisagens, de uma trilha de trem, de um gesto amigo. A proposta é essa: sair por aí, fotografar o belo, nos tornando artistas com um clique, por quê não?


A fotografia representando o belo

Foto: Karmecita Oliveira/ Blog Virando Pauta






Foto sem filtro, tirada de uma câmera de celular. 
(Litoral cearense. Praia de Lagoinha-CE)



Foto: Thais Menezes/ Blog Virando Pauta





Casal contemplando à vista da cidade de Sobral do alto da serra.
Foto sem filtro e tirada de uma câmera de celular.

("Pico Sinistro"/Meruoca- CE)











Foto: Thais Menezes/ Blog Virando Pauta


Foto sem filtro e tirada de uma câmera de celular.
(Estrada que liga Varjota-CE à Ipu-CE)









Foto: Ana Karine/ Blog Virando Pauta
                                                                                                                                                 



Foto sem filtro, tirada de uma câmera de celular com lentes "fisheye".

  (Rua da Estação, em Sobral-CE)



Foto: Ana Karine/ Blog Virando Pauta






Foto sem filtro, tirada de uma câmera de celular.
(Praia de Maceió/ Camocim-CE)










Foto: Gisélia Silveira/ Blog Virando Pauta




Pôr-do-sol é a coisa mais linda de ser fotografada. Da janela de casa.
Foto sem filtro, tirada de uma câmera semi-profissional.
(Morrinhos-CE)




Foto: Gisélia Silveira/ Blog Virando Pauta










Do jardim de casa.
 Foto sem filtro, tirada de uma câmera semi-profissional.
(Morrinhos-CE)

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Informação e educação a partir da inclusão digital

Foto: Thais Menezes/ Blog Virando Pauta
Um, dois, três... Milhões de pessoas estão conectadas a uma única rede. Uma palavra de busca no navegador e vários são os resultados obtidos, sendo avaliados por nível de importância, os algoritmos fazem essa filtração de informação. Apenas um clique, e o perfil do usuário já é monitorado através de vários códigos. Tudo pode ser encontrado nos sites de pesquisas, e não cito aqui apenas o Google, mas também o Ask, Yahoo, Bing e etc. Nestes sites é possível encontrar de calculadora, conversor de medidas à lista de todas as obras de um determinado autor. A cada ano, várias culturas e comportamentos, são inseridos nesse espaço. Com o avanço tecnológico fez-se necessário à adaptação do meio social ao virtual.

No ciberespaço, há a troca de arquivos e aulas são ministradas em tempo real virtualmente, logo, as Tecnologias de Comunicação e Informação (TICs), são essenciais no nosso cotidiano, conseguindo nos transformar dependentes da sua utilização, pois são essas tecnologias que facilitam várias atividades que realizamos. O sujeito precisa reunir esses conhecimentos para "ter um lugar" no ciberespaço, e não somente no mercado de trabalho. Atualmente, durante uma seleção de emprego exige-se, além do conhecimento básico, também o domínio de tecnologias. Pensando nisso, o Governo Estadual e Federal investem em diversos programas de inclusão digital.

Inclusão digital na juventude rural 

De acordo com o Ministério das Comunicações, o programa "Inclusão digital na juventude rural", com início em 2011, selecionou cerca de 40 projetos sugeridos por 28 instituições públicas e federais espalhadas por 18 estados brasileiros. Os projetos incluem a alfabetização digital em comunidades que não têm acesso à formação e a capacitação tecnológica. No final de 2013, o programa já tinha capacitado mais de 6,4 mil jovens que viviam em comunidades rurais. Desenvolvidos ao logo de um ano e meio nas cinco regiões do país, cinco desses projetos foram prolongados até 2015. O público alvo é formado de jovens agricultores, indígenas e moradores de comunidades quilombolas.

Com investimento de 6,8 milhões ao todo, mais de 6 mil jovens entre 15 e 29 anos foram capacitados. O objetivo do programa é a adaptação da juventude às tecnologias e ao ciberespaço, procurando mostrar somente os pontos positivos já que é de extrema importância para o mercado de trabalho e para "ser uma pessoa sociável".

A inclusão digital e seus pontos negativos

O ponto negativo dessa inclusão, principalmente ligado à redes sociais, é a falta de identidade, pois qualquer pessoa pode criar um perfil no ciberespaço e inventar outro nome, como nos perfis "fakes", além da falta de privacidade na internet, pois mesmo com todas as configurações que definem quem pode ter acesso às nossas informações, nunca estaremos “sozinhos” no ciberespaço. A dependência e o isolamento também são itens que se encaixam nos pontos negativos, por isso deve-se existir um limite com relação à internet, assim como o uso moderado das redes sociais, caso contrário os laços sociais só irão existir no mundo virtual.

A tecnologia como ferramenta de ensino

Com relação ao modo de ensino, comparado com a forma tradicional, percebe-se que há uma grande evolução, pois as novas ferramentas tecnológicas favorecem a inovação, autonomia e interação. Porém, antes dos colégios repassarem aos alunos, os professores têm direito à capacitação, para então utilizarem as ferramentas no processo de ensino. Contudo, as novas tecnologias não podem substituir a "boa e velha" pedagogia.

Essas novas práticas de ensino atendem as exigências da educação do século XXI, com o uso de lousas digitais, substituindo as lousas onde os professores utilizavam giz ou pincel, e o manuseio de ipads, onde os alunos lêem textos diretamente da internet, "substituindo" os livros e estudando conteúdos extras. Enquanto o presente defende que a tecnologia, em certos casos, não se faz necessária. O futuro acredita que a importância de estar envolvido com novas tecnologias é de grande valor para melhor desenvolvimento de uma região e, por consequência, da vida de seus habitantes.

Veja a seguir, uma pequena reportagem que o Blog Virando Pauta produziu: