segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Informação e educação a partir da inclusão digital

Foto: Thais Menezes/ Blog Virando Pauta
Um, dois, três... Milhões de pessoas estão conectadas a uma única rede. Uma palavra de busca no navegador e vários são os resultados obtidos, sendo avaliados por nível de importância, os algoritmos fazem essa filtração de informação. Apenas um clique, e o perfil do usuário já é monitorado através de vários códigos. Tudo pode ser encontrado nos sites de pesquisas, e não cito aqui apenas o Google, mas também o Ask, Yahoo, Bing e etc. Nestes sites é possível encontrar de calculadora, conversor de medidas à lista de todas as obras de um determinado autor. A cada ano, várias culturas e comportamentos, são inseridos nesse espaço. Com o avanço tecnológico fez-se necessário à adaptação do meio social ao virtual.

No ciberespaço, há a troca de arquivos e aulas são ministradas em tempo real virtualmente, logo, as Tecnologias de Comunicação e Informação (TICs), são essenciais no nosso cotidiano, conseguindo nos transformar dependentes da sua utilização, pois são essas tecnologias que facilitam várias atividades que realizamos. O sujeito precisa reunir esses conhecimentos para "ter um lugar" no ciberespaço, e não somente no mercado de trabalho. Atualmente, durante uma seleção de emprego exige-se, além do conhecimento básico, também o domínio de tecnologias. Pensando nisso, o Governo Estadual e Federal investem em diversos programas de inclusão digital.

Inclusão digital na juventude rural 

De acordo com o Ministério das Comunicações, o programa "Inclusão digital na juventude rural", com início em 2011, selecionou cerca de 40 projetos sugeridos por 28 instituições públicas e federais espalhadas por 18 estados brasileiros. Os projetos incluem a alfabetização digital em comunidades que não têm acesso à formação e a capacitação tecnológica. No final de 2013, o programa já tinha capacitado mais de 6,4 mil jovens que viviam em comunidades rurais. Desenvolvidos ao logo de um ano e meio nas cinco regiões do país, cinco desses projetos foram prolongados até 2015. O público alvo é formado de jovens agricultores, indígenas e moradores de comunidades quilombolas.

Com investimento de 6,8 milhões ao todo, mais de 6 mil jovens entre 15 e 29 anos foram capacitados. O objetivo do programa é a adaptação da juventude às tecnologias e ao ciberespaço, procurando mostrar somente os pontos positivos já que é de extrema importância para o mercado de trabalho e para "ser uma pessoa sociável".

A inclusão digital e seus pontos negativos

O ponto negativo dessa inclusão, principalmente ligado à redes sociais, é a falta de identidade, pois qualquer pessoa pode criar um perfil no ciberespaço e inventar outro nome, como nos perfis "fakes", além da falta de privacidade na internet, pois mesmo com todas as configurações que definem quem pode ter acesso às nossas informações, nunca estaremos “sozinhos” no ciberespaço. A dependência e o isolamento também são itens que se encaixam nos pontos negativos, por isso deve-se existir um limite com relação à internet, assim como o uso moderado das redes sociais, caso contrário os laços sociais só irão existir no mundo virtual.

A tecnologia como ferramenta de ensino

Com relação ao modo de ensino, comparado com a forma tradicional, percebe-se que há uma grande evolução, pois as novas ferramentas tecnológicas favorecem a inovação, autonomia e interação. Porém, antes dos colégios repassarem aos alunos, os professores têm direito à capacitação, para então utilizarem as ferramentas no processo de ensino. Contudo, as novas tecnologias não podem substituir a "boa e velha" pedagogia.

Essas novas práticas de ensino atendem as exigências da educação do século XXI, com o uso de lousas digitais, substituindo as lousas onde os professores utilizavam giz ou pincel, e o manuseio de ipads, onde os alunos lêem textos diretamente da internet, "substituindo" os livros e estudando conteúdos extras. Enquanto o presente defende que a tecnologia, em certos casos, não se faz necessária. O futuro acredita que a importância de estar envolvido com novas tecnologias é de grande valor para melhor desenvolvimento de uma região e, por consequência, da vida de seus habitantes.

Veja a seguir, uma pequena reportagem que o Blog Virando Pauta produziu: 


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