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É crescente o apelo à existência
de uma vida virtual, esquecendo de viver a vida real. O que nos leva a refletir
se tudo isso é apenas uma fuga do real. Estamos a todo instante afirmando
que não há tempo para nada. No entanto, perdemos horas nas redes sociais. É
adequado, portátil, adaptável, confortável.
Entramos num campo onde podemos
ser o que quisermos. Uma espécie de jogo. As curtidas nos garantem a
popularidade. Uma verdade maquiada. Cumprimentamos com “bom dia” um grupo de pessoas de uma determinada rede social, mas na rua,
geralmente disfarçamos não ver o outro. A nossa definição de amizade foi
deturpada. As palavras carregam significados e nomeamos “amigos” no Facebook,
alguns nunca falaram com a gente. Amigo, do amigo de fulano de tal. Alguns sem
foto ou com fotos de desenho animado. E tantas outras definições de “amigos” no
Facebook.
E nos deparamos com uma
hipervalorização da vida privada tornando-se pública. Um culto narcisista
disseminado por blogs pessoais, Instagram, Vlogs, Facebook, Twitter. Sem a
privação de uma vida real sem que esta esteja atrelada ao cultivo no espaço
público. Não pode afirmar também que antes as pessoas eram mais felizes sem a
internet. A internet precisa ser vista como um meio e não como um fim.
O contato com redes sociais
atinge várias faixas-etária. É uma “Second Life” sendo diariamente cultivada. E
se poderemos retornar ao que era antes.. Bem, isso já é pauta pra outra conversa.
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