segunda-feira, 31 de agosto de 2015

PARA VIVER É PRECISO ADAPTAR-SE!

(Foto ilustrativa/Google Imagens)

    As novas tecnologias estão ganhando destaque dentro de nossos lares e, por consequência, em nossas vidas. Um problema evidente é que nos dias de hoje, a sociedade vive na convicção do “descartável”. Quando um aparelho tecnológico deixa de funcionar, a maioria das pessoas não procura consertá-lo, apenas jogam fora. Chega a ser uma ideia desumana, mas tal sociedade consumista vem percebendo a terceira idade como um simples objeto descartável. 

     Entretanto, esse grupo luta cada vez mais para mostrar-se essencial e participante no mercado de consumo e na convivência com o novo, ou seja, com a vida tecnológica. Todos os seres humanos buscam viver; sentir o meio em que vivem. E, se viver hoje em dia significa estar conectado com o digital, quem tiver acesso a esse mundo procurará adaptar-se e viver nele. Com o advento da era tecnológica, nada mais é impossível de se obter um resultado. Como por exemplo, em sites de buscas que captam informações do mundo em tempo real. Do mesmo modo temos a televisão, o rádio, entre outros.

    Nossa vida está marcada pela constante evolução da tecnologia, que já é essencial em nosso cotidiano, conseguindo nos transformar dependentes de sua utilização. A inserção dos idosos, às novas tecnologias proporciona o acesso a novos conhecimentos, estimulando o raciocínio e a autoestima, resultando na melhoria da qualidade de vida da população da terceira idade.
     Na cidade de São Paulo, o Governo em parceria com empresas privadas desenvolveu um projeto que facilitou o acesso dos idosos às novas tecnologias. A ONG Cidade Escola Aprendiz, criou o programa "OldNet", que aproximou e facilitou a convivência entre jovens e idosos

Os limites da tecnologia e da privacidade individual

     A internet como meio de interação entre as pessoas da sociedade deve ser limitada para liberdade individual ser preservada. Esse meio que tanto se popularizou pode ser perigoso para uma pessoa que não tem limite próprio e pode causar consequências muitas vezes irreversíveis. As redes sociais são os principais meios que a pessoas perdem seus limites, pois tudo que acontece no mundo real é compartilhado no mundo virtual em um mesmo instante que esta acontecendo, seja acontecimentos rotineiros, tragédias ou até mesmo assuntos privados que ninguém deveria saber "caem na internet", e com os rápidos acessos e compartilhamentos a privacidade fica exposta a inúmeros usuários. É preciso ter consciência para saber o que divulgar na internet, pois tudo que é lançado no ciberespaço jamais será apagado.


Confira a matéria do Blog Virando Pauta


domingo, 23 de agosto de 2015

“Somente com um apertar de botão”



Por onde anda aquelas caixas de sapatos que nossas mães, avós guardavam carregadas de fotos para mostrar aos parentes que moravam distantes, uma visita de família ou simplesmente qualquer visita que passasse mais de dez minutos em nossa casa? Foram substituídas por uma pastinha minúscula no computador com o nome: “fotos da família”, “Família do Zé”, “Fotos”, “Passeio à Praia”, “Viagem à São Paulo”, “Férias” etc. Os eventos solenes marcados para tirar fotos foram substituídos por selfs e difundidos de forma imediata nas redes sociais. Como uma forma particular de comunicação, alimentados pela necessidade de compartilhar o momento vivido em pequenos instantes.

Da câmera analógica à revolução de um clique de um aparelho na palma da mão. Os celulares estão em toda parte. A fabricação em massa desses aparelhos possibilitou a inclusão de pessoas com acesso à fotografia, antes restrita apenas aos profissionais, hoje domesticada pela chegada de aparelhos de fácil manuseio, edição e principalmente a difusão da imagem. A fotografia tornou-se cotidiana, uma representação dos bons momentos vividos.

A fotografia sempre esteve relacionada com a inovação tecnológica, além dos registros que foram e continuam sendo importantes para a história do mundo, ser um tipo de manifestação artística, ela também passou a transformar momentos especiais em relíquias memoráveis.

Durante o século XX, a utilização da fotografia já era uma das principais formas de informação em jornais. Daí a necessidade da mudança nos aparelhos fotográficos, já que os aparelhos enormes eram um incômodo para os fotojornalistas, foi aí que as grandes empresas decidiram investir no avanço tecnológico dos aparelhos. Atualmente, pode-se capturar fotos em celulares e com funcionalidades avançadas, o que gera ainda um pouco de preconceito com fotógrafos amadores, devido a manipulação de efeitos e programas que modificam as imagens e retiram o tom natural da fotografia em si.

A fotografia é uma forma de registro e construção de memória, enquanto função social. Pois as lembranças de forma individual e coletiva podem ser apagadas se não forem registradas.

Hoje a fotografia assume um papel estético e artístico afim de captar o belo, para representar e relembrar os acontecimentos vividos. Outras como forma de arte, impactar, causar sensibilidade, usar cores, formas e estilos é o que tem estado presente atualmente

Fotografar: uma tecnologia da alma!

Em 1826 o francês Joseph Niérce, conseguiu capturar a primeira imagem por meio da luz do sol, onde contou com a ajuda de uma placa de estanho que ficou exposta ao sol durante 8 horas seguidas. Ele conseguiu tal feito, talvez porque quisesse transmitir algum sentimento com aquilo, alegria quem sabe. Com o passar do tempo as técnicas para fotografar foram se modernizando e as primeiras máquinas fotográficas populares passaram a ser comercializadas em 1888. Esta máquina permitia tirar 100 fotos e se quisessem revelá-las a bobina devia ser apresentada.


A primeira câmara digital demorava 23 segundos para formar a imagem. Nos dias de hoje esses 23 segundos se tornariam longos anos na eternidade por conta da correria da vida, que busca rapidez e eficiência.

Nas tão acessadas redes sociais como o Facebook e o Instagram, milhões de fotos são publicadas diariamente (cerca de 250 e 5 milhões respectivamente).

O fato é que o contato das pessoas com a fotografia está cada vez mais intensificado e se for para existir algum culpado por isso, culparemos o amor. Isso mesmo! ... Tomando por base uma pesquisa feita por Arthur Aron, professor de Psicologia da Universidade de Nova York, depois de explorar o cérebro de 15 voluntários com ajuda de ressonância magnética, concluiu que ver a fotografia da pessoa amada reduz a dor 44% em sua freqüência.

Ah... O amor explica tudo!


A fotografia comemorada mundialmente

O dia mundial da fotografia é comemorado anualmente no dia 19 de agosto, desde 1839, mas foi em 1837 que Louis Daguerre desenvolveu um processo fotográfico que permitia fixar uma imagem a partir de processos químicos, dando o nome de "Daguerreótipo" à invenção, que dois anos depois ganhou uma classificação na Academia Francesa de Ciências, e desde então a fotografia tem um dia celebrado em todo o mundo.

Em virtude do dia mundial da fotografia, a Casa da Cultura de Sobral recebeu na última quarta-feira (19), a exposição "Percepções" que reuniu fotografias de Alex Costa, provando que um ensaio vai muito além do uso da técnica, mas sobretudo, o uso da sensibilidade pelo artista. Não para apenas mostrar, mas causar, impactar no observador a sensibilidade.

Exposição "Percepções", em Sobral.
Foto: Gisélia Silveira/ Blog Virando Pauta

Exposição "Percepções", em Sobral.
Foto Gisélia Silveira/ Blog Virando Pauta
Indo além dos selfies, Instagram.

Ainda comemorando a fotografia e suas evoluções, novas percepções, que neste tempo possamos ir muito mais além dos selfies, sair por aí com uma câmera ou com o celular mesmo tirando fotos de paisagens, de uma trilha de trem, de um gesto amigo. A proposta é essa: sair por aí, fotografar o belo, nos tornando artistas com um clique, por quê não?


A fotografia representando o belo

Foto: Karmecita Oliveira/ Blog Virando Pauta






Foto sem filtro, tirada de uma câmera de celular. 
(Litoral cearense. Praia de Lagoinha-CE)



Foto: Thais Menezes/ Blog Virando Pauta





Casal contemplando à vista da cidade de Sobral do alto da serra.
Foto sem filtro e tirada de uma câmera de celular.

("Pico Sinistro"/Meruoca- CE)











Foto: Thais Menezes/ Blog Virando Pauta


Foto sem filtro e tirada de uma câmera de celular.
(Estrada que liga Varjota-CE à Ipu-CE)









Foto: Ana Karine/ Blog Virando Pauta
                                                                                                                                                 



Foto sem filtro, tirada de uma câmera de celular com lentes "fisheye".

  (Rua da Estação, em Sobral-CE)



Foto: Ana Karine/ Blog Virando Pauta






Foto sem filtro, tirada de uma câmera de celular.
(Praia de Maceió/ Camocim-CE)










Foto: Gisélia Silveira/ Blog Virando Pauta




Pôr-do-sol é a coisa mais linda de ser fotografada. Da janela de casa.
Foto sem filtro, tirada de uma câmera semi-profissional.
(Morrinhos-CE)




Foto: Gisélia Silveira/ Blog Virando Pauta










Do jardim de casa.
 Foto sem filtro, tirada de uma câmera semi-profissional.
(Morrinhos-CE)

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Informação e educação a partir da inclusão digital

Foto: Thais Menezes/ Blog Virando Pauta
Um, dois, três... Milhões de pessoas estão conectadas a uma única rede. Uma palavra de busca no navegador e vários são os resultados obtidos, sendo avaliados por nível de importância, os algoritmos fazem essa filtração de informação. Apenas um clique, e o perfil do usuário já é monitorado através de vários códigos. Tudo pode ser encontrado nos sites de pesquisas, e não cito aqui apenas o Google, mas também o Ask, Yahoo, Bing e etc. Nestes sites é possível encontrar de calculadora, conversor de medidas à lista de todas as obras de um determinado autor. A cada ano, várias culturas e comportamentos, são inseridos nesse espaço. Com o avanço tecnológico fez-se necessário à adaptação do meio social ao virtual.

No ciberespaço, há a troca de arquivos e aulas são ministradas em tempo real virtualmente, logo, as Tecnologias de Comunicação e Informação (TICs), são essenciais no nosso cotidiano, conseguindo nos transformar dependentes da sua utilização, pois são essas tecnologias que facilitam várias atividades que realizamos. O sujeito precisa reunir esses conhecimentos para "ter um lugar" no ciberespaço, e não somente no mercado de trabalho. Atualmente, durante uma seleção de emprego exige-se, além do conhecimento básico, também o domínio de tecnologias. Pensando nisso, o Governo Estadual e Federal investem em diversos programas de inclusão digital.

Inclusão digital na juventude rural 

De acordo com o Ministério das Comunicações, o programa "Inclusão digital na juventude rural", com início em 2011, selecionou cerca de 40 projetos sugeridos por 28 instituições públicas e federais espalhadas por 18 estados brasileiros. Os projetos incluem a alfabetização digital em comunidades que não têm acesso à formação e a capacitação tecnológica. No final de 2013, o programa já tinha capacitado mais de 6,4 mil jovens que viviam em comunidades rurais. Desenvolvidos ao logo de um ano e meio nas cinco regiões do país, cinco desses projetos foram prolongados até 2015. O público alvo é formado de jovens agricultores, indígenas e moradores de comunidades quilombolas.

Com investimento de 6,8 milhões ao todo, mais de 6 mil jovens entre 15 e 29 anos foram capacitados. O objetivo do programa é a adaptação da juventude às tecnologias e ao ciberespaço, procurando mostrar somente os pontos positivos já que é de extrema importância para o mercado de trabalho e para "ser uma pessoa sociável".

A inclusão digital e seus pontos negativos

O ponto negativo dessa inclusão, principalmente ligado à redes sociais, é a falta de identidade, pois qualquer pessoa pode criar um perfil no ciberespaço e inventar outro nome, como nos perfis "fakes", além da falta de privacidade na internet, pois mesmo com todas as configurações que definem quem pode ter acesso às nossas informações, nunca estaremos “sozinhos” no ciberespaço. A dependência e o isolamento também são itens que se encaixam nos pontos negativos, por isso deve-se existir um limite com relação à internet, assim como o uso moderado das redes sociais, caso contrário os laços sociais só irão existir no mundo virtual.

A tecnologia como ferramenta de ensino

Com relação ao modo de ensino, comparado com a forma tradicional, percebe-se que há uma grande evolução, pois as novas ferramentas tecnológicas favorecem a inovação, autonomia e interação. Porém, antes dos colégios repassarem aos alunos, os professores têm direito à capacitação, para então utilizarem as ferramentas no processo de ensino. Contudo, as novas tecnologias não podem substituir a "boa e velha" pedagogia.

Essas novas práticas de ensino atendem as exigências da educação do século XXI, com o uso de lousas digitais, substituindo as lousas onde os professores utilizavam giz ou pincel, e o manuseio de ipads, onde os alunos lêem textos diretamente da internet, "substituindo" os livros e estudando conteúdos extras. Enquanto o presente defende que a tecnologia, em certos casos, não se faz necessária. O futuro acredita que a importância de estar envolvido com novas tecnologias é de grande valor para melhor desenvolvimento de uma região e, por consequência, da vida de seus habitantes.

Veja a seguir, uma pequena reportagem que o Blog Virando Pauta produziu: