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E
como dizia Lavoisier “Na natureza... tudo se transforma” e no jornalismo não
foi diferente. Não é possível definir um “Novo Jornalismo”, mas é possível
mostrar aquilo que foi "novo" em contextos históricos.
A
prensa móvel inventada por Johannes Gutenberg em meados de 1455 foi a revolução
da escrita impressa, com grande circulação de notícias mercantis. Passou a
circular jornais pelas cidades da Europa Ocidental. O primeiro jornal no Brasil
foi em 1808.
O
surgimento do telégrafo por volta de 1835 trouxe a possibilidade de comunicação
em um tempo muito curto. Foi uma revolução no jornalismo. O telégrafo chegou ao
Brasil por volta de 1852. A Guerra Civil Americana 1861 e 1865, trouxe ao
jornalismo da época o que hoje conhecemos como “Lead”, o que corresponde ao primeiro parágrafo de uma notícia. Os
repórteres precisavam passar as informações via telégrafo e tinham que ser
rápidos, foi então que surgiu as perguntas básicas de uma matéria: “O quê? “Quando?” “Onde?” “Como?” “Quem?” “Por
quê?”.
O
aparecimento do rádio em 1896, com o italiano Gugliemo Marconi, revolucionou a
comunicação à distância. Sua intenção era a substituição do telégrafo elétrico.
As primeiras emissoras de rádio começam a surgir após a Primeira Guerra Mundial.
E em 1920 começam a transmitir notícias lidas de jornais e músicas.
Na
década de 60 surgiu uma necessidade de fazer “Novo Jornalismo”, New Jornaulism,
que consistia ao que hoje sabemos como “Jornalismo Literário”. Autores que
revolucionaram a forma de escrever jornalismo foi Truman Capote, com o livro “A
sangue frio”. Gaye Taelese, escritor do The New York Times, foi um grande
incentivador da reportagem aprofundada, escreveu vários livros que hoje são
clássicos e definidos como livro-reportagem. Tom Wolfe em sua obra “Radical e Chique
e o Novo Jornalismo” reúne seus principais artigos e o impacto do novo
jornalismo nas redações.
A
internet chegou e tudo se transformou. Na década de 90 aos dias de hoje vivemos
uma evolução constante do jornalismo. É um novo que se reconfigura
constantemente.
A
internet trouxe a democratização de conteúdos. Os espaços vagos agora são
preenchidos. E essa democratização traz consigo o jornalismo mais independente,
investigativo, sobretudo, desprendido de uma ligação político-econômica. Um
exemplo de jornalismo sério e independente, fruto do advento da internet, é a agência
sem fins lucrativos de reportagens investigativas “A pública” (http://apublica.org/ ), onde repórteres fazem
uma investigação sobre temas importantes para a sociedade.
Um
novo que existe pelo contexto histórico no qual está inserido. Nada vai se
perder, tudo irá se readaptar.
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