segunda-feira, 26 de outubro de 2015

O Ser Humano tratado como informação.

Ilustração: Raquel Martins

          Muito antes do século XXI, o homem já pretendia se tornar "pós-orgânico", ou seja, trabalhar a tecnociência, o natural e o artificial. Com isso podemos afirmar que há uma verdadeira luta narcisista, ou seja, a paixão dele por sua imagem e também o homem como centro de sua história, que acaba em nos aflorar a ideia de Antropocentrismo.

          À medida que o capitalismo foi se expandindo, a ciência foi se desenvolvendo, a natureza por fim foi considerada objeto a ser explorado e na visão científica a natureza se dividiu em: física, química, biologia e o homem em economia, antropologia, história, etc.

          Não foi à toa que o ser humano passou a ser visto como uma máquina, a vida humana passou a ser tratada como informação. O estudo que envolve genética, clonagem, dentre outros, cresceu com o advento da tecnologia avançada. Atualmente, pode-se engravidar artificialmente, escolher o sexo do bebê, e até mesmo clonar uma pessoa. A tecnologia deixou de ser somente um complemento e passou a dominar o homem.

          A tecnologia e o homem passou a se tornar um só, onde um se tornou dependente do outro, o homem dependente da tecnologia pelo que ela simplifica na vida e a tecnologia dependente do homem para avançar cada vez mais. Filme de ficção científica deixou de ser algo imaginário para se tornar prévia para de um futuro visível. Sistemas operacionais não é mais apenas um software que faz a comunicação da máquina com o homem e começou a ser um "alguém" que participa do ciclo de vida humano.

domingo, 18 de outubro de 2015

O Novo Jornalismo na Era Tecnológica

Foto Ilustrativa
          O jornalismo está sempre passando por transformações; adaptando-se para ser sempre novo e atraente, principalmente com evolução da tecnologia que abre diversas portas para a criatividade e a fuga do jornalismo tradicional. Um telejornal, por exemplo, utiliza site, página no facebook, canais no you tube, assim como programas de rádio e além de tudo o que foi mencionado também usufrui de um novo aplicativo que têm despertado interesse em toda a imprensa, o Periscope, que faz transmissões ao vivo de qualquer lugar que o jornalista esteja para o mundo inteiro. Ou seja, tudo isso está relacionado com o novo jornalismo.
          Além disso, com o advento da internet surgiu a geração de jornalistas independentes. Que assim como os cantores que não dependem mais de gravadoras e rádios para divulgar o seu trabalho, o jornalista também não precisa ser contratado por um veículo de comunicação para se destacar, pois com as estratégias da comunicação digital os blogs surgiram como principal mídia.
          A qualidade e a rapidez da informação são essenciais para que, em companhia das novidades modernas, fortaleçam a visão de jornalismo que deve ser propagada: Informar para melhorar a sociedade. E como a sociedade atual vive em meio às novas tecnologias, é através delas que o “novo” ganhará desenvolvimento!

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

A evolução do Novo Jornalismo

https://blogprnewswire.files.wordpress.com/2014/04/a_evoluc3a7c3a3o_do_jornal_impresso_ao_jornalismo_digital.jpg


E como dizia Lavoisier “Na natureza... tudo se transforma” e no jornalismo não foi diferente. Não é possível definir um “Novo Jornalismo”, mas é possível mostrar aquilo que foi "novo" em contextos históricos.

A prensa móvel inventada por Johannes Gutenberg em meados de 1455 foi a revolução da escrita impressa, com grande circulação de notícias mercantis. Passou a circular jornais pelas cidades da Europa Ocidental. O primeiro jornal no Brasil foi em 1808.

O surgimento do telégrafo por volta de 1835 trouxe a possibilidade de comunicação em um tempo muito curto. Foi uma revolução no jornalismo. O telégrafo chegou ao Brasil por volta de 1852. A Guerra Civil Americana 1861 e 1865, trouxe ao jornalismo da época o que hoje conhecemos como “Lead”, o que corresponde ao primeiro parágrafo de uma notícia. Os repórteres precisavam passar as informações via telégrafo e tinham que ser rápidos, foi então que surgiu as perguntas básicas de uma matéria: “O quê? “Quando?” “Onde?” “Como?” “Quem?” “Por quê?”.

O aparecimento do rádio em 1896, com o italiano Gugliemo Marconi, revolucionou a comunicação à distância. Sua intenção era a substituição do telégrafo elétrico. As primeiras emissoras de rádio começam a surgir após a Primeira Guerra Mundial. E em 1920 começam a transmitir notícias lidas de jornais e músicas.

Na década de 60 surgiu uma necessidade de fazer “Novo Jornalismo”, New Jornaulism, que consistia ao que hoje sabemos como “Jornalismo Literário”. Autores que revolucionaram a forma de escrever jornalismo foi Truman Capote, com o livro “A sangue frio”. Gaye Taelese, escritor do The New York Times, foi um grande incentivador da reportagem aprofundada, escreveu vários livros que hoje são clássicos e definidos como livro-reportagem. Tom Wolfe em sua obra “Radical e Chique e o Novo Jornalismo” reúne seus principais artigos e o impacto do novo jornalismo nas redações.

A internet chegou e tudo se transformou. Na década de 90 aos dias de hoje vivemos uma evolução constante do jornalismo. É um novo que se reconfigura constantemente.

A internet trouxe a democratização de conteúdos. Os espaços vagos agora são preenchidos. E essa democratização traz consigo o jornalismo mais independente, investigativo, sobretudo, desprendido de uma ligação político-econômica. Um exemplo de jornalismo sério e independente, fruto do advento da internet, é a agência sem fins lucrativos de reportagens investigativas “A pública” (http://apublica.org/ ), onde repórteres fazem uma investigação sobre temas importantes para a sociedade.

Um novo que existe pelo contexto histórico no qual está inserido. Nada vai se perder, tudo irá se readaptar.






segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Hacker X Cracker

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMM-BuBPfZ0cl1ue7ouHjsDseDF0s2dzP87KJ3IIg6aAxzFDlLFuywSUUy7od3qXLLosdZSUm6pbUyGCzJIB0GklCkUHRUcOGIfPUvsNWO0RIzAQq7DpJfgF0tgp9fcnnxpsgbNHCc-yk/s1600/HACKER_CRACKER.jpg


Quem já não foi vítima de um “Alerta! Um vírus foi detectado!”? Vira e mexe estamos por aí navegando na internet e nem nos damos conta que somos vigiados e que podemos ser (falando baixinho) hackeados.

 O termo “hacker” foi criado para diferenciar dos “crackers”, por volta da década de 80, na linguagem atual, o “bom” e o “mau” respectivamente. Os dois têm habilidades fortíssimas com computadores. Os hackers ajudam na busca de informações, auxiliam de forma benéfica para grandes e pequenas empresas, governo, descobrindo falhas, encontrando soluções. Já o termo “Cracker” é designado para aqueles que agem de forma maléfica, utilizando-se de seus conhecimentos para obter benefício para si. Porém, nada adianta se não existir a ética aos “Hackers”, sem esta se tornariam um “Cracker”, concordam?

Muitos foram os casos que envolveram os “Crackers”, do corriqueiro como abrir um e-mail ao vazamento de fotos pela internet.

Nos dias de hoje, todos podemos escolher entre ser hackers ou crackers, ou seja, usar conhecimentos do ciberespaço para ajudar a desenvolver alguma ideia boa ou usar esses conhecimentos para prejudicar alguém. Enfim, nossas vidas virtuais, assim como na vida real, correm um enorme perigo; e nunca devemos esquecer que esse ambiente também possui leis. Não podemos sair navegando fazendo o que achar ser o certo; a sua certeza pode não ser a correta perante a lei que defende as ações neste mundo cheio de possibilidades que em muitos casos o que deixa a desejar é apenas o respeito à vida do outro; ao espaço virtual da outra pessoa.


Gosta de filme? A nossa indicação é o filme "Algorthm: The Hacker movie" (disponível no YouTube) fala sobre nosso papo sobre os Hackers e Crackers. 
https://www.youtube.com/watch?v=6qpudAhYhpc