terça-feira, 3 de novembro de 2015

ROUBO DE TESOUROS CONTINUA: PIRATAS AINDA EXISTEM!



“- Eles vêm saqueando navios e propriedades há dez anos. Nunca deixam nenhum sobrevivente!” (Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra)
Imagem Ilustrativa


Para as pessoas que pensam que os piratas que saqueavam navios e roubavam seus tesouros não existem mais e só ganham vida nas telas de cinema e nas páginas de livros, sinto-lhes informar, mas estão enganados. O mar pode ter sido abandonado, entretanto os navios, que são as pessoas, e seus tesouros, que é o que elas criam, continuam sendo cobiçados e roubados em pleno século XXI.

A pirataria dos mais variados produtos como roupas, bolsas, CDs, DVDs, e até mesmo de remédios provocam grandes danos aos verdadeiros criadores dos objetos; que sobrevivem com a inquietação de viver vendo suas criações prestando assistência para a propagação da criminalidade. E, no caso de remédios, pode prejudicar a saúde de quem, muitas vezes, é enganado ao adquiri-los.

Sendo esta prática considerada criminosa, pelo fato de proporcionar benefícios em cima de produtos que não são seus por direito, a pirataria consegue arrecadar tesouros enormes durante o ano inteiro, que poderiam ajudar o desenvolvimento e qualidade de vida para a população em geral que necessita. Porém, esses tesouros são desviados e usufruídos, principalmente, por organizações criminosas.

Hoje em dia, piratas não necessitam de navios, tapa olho, chapéu e nem de papagaios; apenas de uma enorme falta de consciência e respeito com o outro!

Cuidado para você não entrar nessa tripulação!

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

O Ser Humano tratado como informação.

Ilustração: Raquel Martins

          Muito antes do século XXI, o homem já pretendia se tornar "pós-orgânico", ou seja, trabalhar a tecnociência, o natural e o artificial. Com isso podemos afirmar que há uma verdadeira luta narcisista, ou seja, a paixão dele por sua imagem e também o homem como centro de sua história, que acaba em nos aflorar a ideia de Antropocentrismo.

          À medida que o capitalismo foi se expandindo, a ciência foi se desenvolvendo, a natureza por fim foi considerada objeto a ser explorado e na visão científica a natureza se dividiu em: física, química, biologia e o homem em economia, antropologia, história, etc.

          Não foi à toa que o ser humano passou a ser visto como uma máquina, a vida humana passou a ser tratada como informação. O estudo que envolve genética, clonagem, dentre outros, cresceu com o advento da tecnologia avançada. Atualmente, pode-se engravidar artificialmente, escolher o sexo do bebê, e até mesmo clonar uma pessoa. A tecnologia deixou de ser somente um complemento e passou a dominar o homem.

          A tecnologia e o homem passou a se tornar um só, onde um se tornou dependente do outro, o homem dependente da tecnologia pelo que ela simplifica na vida e a tecnologia dependente do homem para avançar cada vez mais. Filme de ficção científica deixou de ser algo imaginário para se tornar prévia para de um futuro visível. Sistemas operacionais não é mais apenas um software que faz a comunicação da máquina com o homem e começou a ser um "alguém" que participa do ciclo de vida humano.

domingo, 18 de outubro de 2015

O Novo Jornalismo na Era Tecnológica

Foto Ilustrativa
          O jornalismo está sempre passando por transformações; adaptando-se para ser sempre novo e atraente, principalmente com evolução da tecnologia que abre diversas portas para a criatividade e a fuga do jornalismo tradicional. Um telejornal, por exemplo, utiliza site, página no facebook, canais no you tube, assim como programas de rádio e além de tudo o que foi mencionado também usufrui de um novo aplicativo que têm despertado interesse em toda a imprensa, o Periscope, que faz transmissões ao vivo de qualquer lugar que o jornalista esteja para o mundo inteiro. Ou seja, tudo isso está relacionado com o novo jornalismo.
          Além disso, com o advento da internet surgiu a geração de jornalistas independentes. Que assim como os cantores que não dependem mais de gravadoras e rádios para divulgar o seu trabalho, o jornalista também não precisa ser contratado por um veículo de comunicação para se destacar, pois com as estratégias da comunicação digital os blogs surgiram como principal mídia.
          A qualidade e a rapidez da informação são essenciais para que, em companhia das novidades modernas, fortaleçam a visão de jornalismo que deve ser propagada: Informar para melhorar a sociedade. E como a sociedade atual vive em meio às novas tecnologias, é através delas que o “novo” ganhará desenvolvimento!

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

A evolução do Novo Jornalismo

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E como dizia Lavoisier “Na natureza... tudo se transforma” e no jornalismo não foi diferente. Não é possível definir um “Novo Jornalismo”, mas é possível mostrar aquilo que foi "novo" em contextos históricos.

A prensa móvel inventada por Johannes Gutenberg em meados de 1455 foi a revolução da escrita impressa, com grande circulação de notícias mercantis. Passou a circular jornais pelas cidades da Europa Ocidental. O primeiro jornal no Brasil foi em 1808.

O surgimento do telégrafo por volta de 1835 trouxe a possibilidade de comunicação em um tempo muito curto. Foi uma revolução no jornalismo. O telégrafo chegou ao Brasil por volta de 1852. A Guerra Civil Americana 1861 e 1865, trouxe ao jornalismo da época o que hoje conhecemos como “Lead”, o que corresponde ao primeiro parágrafo de uma notícia. Os repórteres precisavam passar as informações via telégrafo e tinham que ser rápidos, foi então que surgiu as perguntas básicas de uma matéria: “O quê? “Quando?” “Onde?” “Como?” “Quem?” “Por quê?”.

O aparecimento do rádio em 1896, com o italiano Gugliemo Marconi, revolucionou a comunicação à distância. Sua intenção era a substituição do telégrafo elétrico. As primeiras emissoras de rádio começam a surgir após a Primeira Guerra Mundial. E em 1920 começam a transmitir notícias lidas de jornais e músicas.

Na década de 60 surgiu uma necessidade de fazer “Novo Jornalismo”, New Jornaulism, que consistia ao que hoje sabemos como “Jornalismo Literário”. Autores que revolucionaram a forma de escrever jornalismo foi Truman Capote, com o livro “A sangue frio”. Gaye Taelese, escritor do The New York Times, foi um grande incentivador da reportagem aprofundada, escreveu vários livros que hoje são clássicos e definidos como livro-reportagem. Tom Wolfe em sua obra “Radical e Chique e o Novo Jornalismo” reúne seus principais artigos e o impacto do novo jornalismo nas redações.

A internet chegou e tudo se transformou. Na década de 90 aos dias de hoje vivemos uma evolução constante do jornalismo. É um novo que se reconfigura constantemente.

A internet trouxe a democratização de conteúdos. Os espaços vagos agora são preenchidos. E essa democratização traz consigo o jornalismo mais independente, investigativo, sobretudo, desprendido de uma ligação político-econômica. Um exemplo de jornalismo sério e independente, fruto do advento da internet, é a agência sem fins lucrativos de reportagens investigativas “A pública” (http://apublica.org/ ), onde repórteres fazem uma investigação sobre temas importantes para a sociedade.

Um novo que existe pelo contexto histórico no qual está inserido. Nada vai se perder, tudo irá se readaptar.






segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Hacker X Cracker

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Quem já não foi vítima de um “Alerta! Um vírus foi detectado!”? Vira e mexe estamos por aí navegando na internet e nem nos damos conta que somos vigiados e que podemos ser (falando baixinho) hackeados.

 O termo “hacker” foi criado para diferenciar dos “crackers”, por volta da década de 80, na linguagem atual, o “bom” e o “mau” respectivamente. Os dois têm habilidades fortíssimas com computadores. Os hackers ajudam na busca de informações, auxiliam de forma benéfica para grandes e pequenas empresas, governo, descobrindo falhas, encontrando soluções. Já o termo “Cracker” é designado para aqueles que agem de forma maléfica, utilizando-se de seus conhecimentos para obter benefício para si. Porém, nada adianta se não existir a ética aos “Hackers”, sem esta se tornariam um “Cracker”, concordam?

Muitos foram os casos que envolveram os “Crackers”, do corriqueiro como abrir um e-mail ao vazamento de fotos pela internet.

Nos dias de hoje, todos podemos escolher entre ser hackers ou crackers, ou seja, usar conhecimentos do ciberespaço para ajudar a desenvolver alguma ideia boa ou usar esses conhecimentos para prejudicar alguém. Enfim, nossas vidas virtuais, assim como na vida real, correm um enorme perigo; e nunca devemos esquecer que esse ambiente também possui leis. Não podemos sair navegando fazendo o que achar ser o certo; a sua certeza pode não ser a correta perante a lei que defende as ações neste mundo cheio de possibilidades que em muitos casos o que deixa a desejar é apenas o respeito à vida do outro; ao espaço virtual da outra pessoa.


Gosta de filme? A nossa indicação é o filme "Algorthm: The Hacker movie" (disponível no YouTube) fala sobre nosso papo sobre os Hackers e Crackers. 
https://www.youtube.com/watch?v=6qpudAhYhpc


segunda-feira, 28 de setembro de 2015

A obsessão pelos selfies, uma nova maneira de expressão


Foto: Gisélia Silveira/Blog Virando Pauta
“Selfie”, palavra de origem inglesa e com a tradução de autorretrato na língua portuguesa, é uma foto tirada pela própria pessoa, basta esticar o braço com a câmera direcionada para o rosto e clicar, que está pronto e já pode de ser compartilhado na internet, e em redes sociais.
O “selfie” pode ser considerado um instrumento do narcisismo, pois quando compartilhado em redes sociais, seguido de muitas "curtidas" e comentários positivos surge um sentimento de amor próprio ao eu, e a pessoa pode ser rotulada como egocêntrica.
Ao tirar a foto e antes mesmo de postá-la o protagonista da foto já possui a expectativa de ter muitos "likes" e de se sentir amado e admirado pelas pessoas. Acessórios foram criados para auxiliar na hora do autorretrato, o mais usado é o “Monopod ou pau de selfie”, um acessório fotográfico que se tornou muito popular no Brasil na segunda metade do ano de 2014, um monopé onde um bastão que faz uma simulação de um braço é usado para colocar o celular. Recentemente, pesquisas relatam que com o passar do tempo o "pau de selfie" ficará ultrapassado, dando lugar ao "drone de selfie".
E tudo isso é relacionado com a moda contemporânea, pois o selfie não é tão novidade e já foi usado por volta do século XX, assim como a moda que "recicla" elementos do passado, veio com maior importância na atualidade, por que vivemos na era das relações com redes sociais.

Foto: Thais Menezes/Blog Virando Pauta






Na geração da tecnologia, crianças de todas as idades já manuseiam celulares, tablets e iphones, assim como acontece com o público adulto ligado à tecnologia, as selfies também se tornaram as fotos preferidas para os pequenos.













Perigos da “SELFIE”

Uma campanha está sendo divulgada na Rússia, com o intuito de alertar os perigos da "selfie". A campanha teve início após o país registrar vários acidentes causados pela prática de tirar fotos ousadas, como por exemplo, dois jovens morreram após tentar tirar uma selfie segurando uma granada sem o pino, o celular “sobreviveu” para registrar o que aconteceu. Outro caso registrado, foi o da mulher que ao tentar tirar um autorretrato segurando uma arma, morreu após o revólver disparar acidentalmente.
          O ministério russo alerta para que as pessoas pensem primeiramente em sua própria segurança, e que uma corrida para quem ganha mais curtidas nas redes sociais, pode acabar em acidentes sérios e até em morte!



Rússia lança cartilha da selfie segura. 

(Foto: Divulgação)












Com informações BBC BRASIL

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Second Life

http://www.second-news.net/wp-content/uploads/sl-cartoon2.jpg

É crescente o apelo à existência de uma vida virtual, esquecendo de viver a vida real. O que nos leva a refletir se tudo isso é apenas uma fuga do real. Estamos a todo instante afirmando que não há tempo para nada. No entanto, perdemos horas nas redes sociais. É adequado, portátil, adaptável, confortável.

Entramos num campo onde podemos ser o que quisermos. Uma espécie de jogo. As curtidas nos garantem a popularidade. Uma verdade maquiada. Cumprimentamos com “bom dia” um grupo de pessoas de uma determinada rede social, mas na rua, geralmente disfarçamos não ver o outro. A nossa definição de amizade foi deturpada. As palavras carregam significados e nomeamos “amigos” no Facebook, alguns nunca falaram com a gente. Amigo, do amigo de fulano de tal. Alguns sem foto ou com fotos de desenho animado. E tantas outras definições de “amigos” no Facebook.

E nos deparamos com uma hipervalorização da vida privada tornando-se pública. Um culto narcisista disseminado por blogs pessoais, Instagram, Vlogs, Facebook, Twitter. Sem a privação de uma vida real sem que esta esteja atrelada ao cultivo no espaço público. Não pode afirmar também que antes as pessoas eram mais felizes sem a internet. A internet precisa ser vista como um meio e não como um fim.

O contato com redes sociais atinge várias faixas-etária. É uma “Second Life” sendo diariamente cultivada. E se poderemos retornar ao que era antes.. Bem, isso já é pauta pra outra conversa.